O
prefeito afastado do Rio, Marcelo Crivella, deixou o presídio de Benfica, na
Zona Norte da capital, para cumprir prisão domiciliar. Desembargadora já havia
determinado o cumprimento de mandados na casa dele antes da prisão domiciliar
247 - O prefeito afastado do Rio, Marcelo
Crivella (Republicanos), deixou na noite desta quarta-feira (23) o presídio de
Benfica, na Zona Norte da capital, para cumprir prisão domiciliar. No fim da
tarde, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto
Martins, determinou a "imediata expedição" do alvará de soltura do
chefe do Executivo municipal.
A desembargadora
Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Grupo de Câmaras Criminais, expediu
mandado de busca e apreensão para ser cumprido na casa de Crivella,
que fica na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital. De acordo com a decisão
judicial de Rosa Helena, devem ser retirados do imóvel computadores, tablets,
laptops, aparelhos de telefone celular, terminais telefônicos fixos e smart TVs
da residência antes de o chefe do Executivo municipal cumprir prisão
domiciliar.
Crivella
foi preso nessa terça-feira (22), acusado de liderar uma organização criminosa
que recebia dinheiro ilegal de empresários. O valor arrecadado pelo grupo pode
ter chegado a R$ 50 milhões, de acordo com o Ministério Público do Rio
(MP-RJ).
As investigações
também apontaram ligações entre a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e um
suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Foi identificada uma
circulação atípica de quase R$ 6 bilhões na instituição religiosa entre maio de
2018 e abril de 2019.
Um dos
presos na operação deste terça-feira (22) pela Polícia Civil foi Mauro Macedo,
ex-tesoureiro da campanha do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e primo
de Edir Macedo, fundador da IURD.
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