"A
palavra do ministro Paulo Guedes (Economia) está muito desvalorizada",
avalia Thomas Traumann, na revista Veja. O desempenho do ministro "é
medíocre", acrescenta. De acordo com o jornalista, é uma "mentira
factual" o posicionamento de Guedes de que a economia brasileira estava
indo bem antes da pandemia
247 - "A
palavra do ministro Paulo Guedes (Economia) está muito desvalorizada",
avalia Thomas
Traumann, na revista Veja. De acordo com o jornalista, o titular da
pasta erra ao culpar a oposição pela não aprovação de algumas pautas do
governo. "Se cair, o desempenho dele é um dos mais baixos da história do
Brasil. Ele vira um ministro que realmente não conseguiu fazer nada de
importante. O desempenho dele é medíocre. Ele lança uma ideia e culpa o outro
se a ideia não vai para frente", disse.
De
acordo com o jornalista, "é hora de (Guedes) ser mais humilde e assumir a
responsabilidade que é dele". "Larga de tratar as pessoas como
burras. Por que o Congresso não está votando nada? Porque o centrão, a base do
governo, está brigando com Rodrigo Maia para ver quem controla a Comissão de
Orçamento. Enquanto não definirem isso, nada é votado. Quem não deixar votar é
o centrão", disse.
Em sua
análise, Traumann afirmou que o ministro "fica falando 'o Brasil estava
decolando quando chegou a pandemia'". "Não estava. É uma mentira
factual. É só você ver os números do IBGE. Essa arrogância dele faz as pessoas
pensarem 'esse cara é um falastrão'", disse.
O jornalista
alertou para a desvalorização do real. "A desconfiança sobre a capacidade
do governo brasileiro de apagar suas dívidas diminuiu. A responsabilidade não é
do PSDB, do PT... é de Paulo Guedes", acrescentou.
As
previsões oficiais apontam recessão superior a 4% do PIB (Produto Interno
Bruto) nacional para 2020. A alta inflacionária também preocupa o povo
brasileiro. De janeiro a outubro, o preço do óleo de soja aumentou 65,08%, o do
arroz, 51,72%, e o do feijão carioca, 21,15%.
Outros produtos tiveram alta, como o tomate (52,93%), o leite longa vida (32,75%), farinha de trigo está 13,76% e carnes (11,04%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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