Jair
Bolsonaro afirmou que a pandemia "desajustou o mercado", ao responder
a internautas no Facebook, depois de ser criticado por causa de um post
propagandístico louvando a produção agrícola no País. Depois, em conversa com
apoiadores, ele culpou medidas de distanciamento pela alta nos preços de
alimentos. "Também é uma consequência do 'fica em casa'", disse
247 - Na tentativa de se esquivar da
responsabilidade pela alta dos preços dos alimentos, Jair Bolsonaro afirmou que
a pandemia "desajustou o mercado", citou a carga tributária e disse
que não é possível fazer um tabelamento. Ele respondeu a internautas no
Facebook, após ser criticado por causa de um post propagandístico louvando a
produção agrícola no País. De janeiro a outubro, o preço do óleo de soja
aumentou 65,08%, o do arroz, 51,72%, e o do feijão carioca, 21,15%. Outros
produtos tiveram alta, como o tomate (52,93%), o leite longa vida (32,75%),
farinha de trigo está 13,76% e carnes (11,04%), de acordo com o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
"Procure
saber sobre a carga tributária nos alimentos e os custos de produção",
disse Bolsonaro a uma pessoa. "Peço então apontar os verdadeiros
responsáveis. No mais não se esqueça do que ainda vivemos, a pandemia, que
desajustou, em parte, os mercados. Tudo fizemos para que o 'fique em casa' não
chegasse no campo, caso contrário teríamos algo pior, o desabastecimento",
acrescentou.
A outra
pessoa, Bolsonaro afirmou que "os preços no exterior são muito superiores
aos praticados aqui". "Não se pode começar uma crítica com falácias
ou mentiras. Baixam-se os preços na lei da oferta e da procura, e não com
tabelamentos. Não se esqueça da pandemia, do fique em casa, etc. Tudo isso
desajustou o mercado, mas não tivemos desabastecimento. Estamos fazendo o
possível na busca da normalidade", acrescentou.
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