terça-feira, 24 de novembro de 2020

Justiça nega suspensão do PSS e pede que Seed preste esclarecimentos

Divulgação/APP Sindicato

A Justiça negou o pedido de suspensão da prova do Processo Seletivo Simplificado (PSS), para a contratação de professores temporários, que deve ocorrer no dia 13 de dezembro.

Entretanto, o desembargador Nilson Mizuta do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que assinada a decisão, pede esclarecimentos da Secretaria de Estado da Educação e Esporte (Seed) sobre os critérios de segurança sanitária adotados para a realização das provas.

A pasta deverá ser representada pelo secretário da educação, Renato Feder, que tem dez dias para fornecer as informações solicitadas pela Justiça. No entendimento do magistrado, apesar dos riscos, a prova deve ser aplicada desde que tomadas todas as medidas de prevenção.

Para ele “a consequência do temor aqui demonstrado poderá ser minimizado. Enquanto, que o prejuízo à educação, se não realizado o certame, jamais será recuperado”.

As decisões atendem pedido do deputado estadual Requião Filho (MDB). Em nota, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) afirmou que prestará no prazo estabelecido todos os esclarecimentos solicitados pelo Judiciário sobre o Processo Seletivo Simplificado.

Um grupo de professores permanece em greve de fome em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Eles pedem a suspensão do concurso.

Ontem (23) a entidade que representa os servidores (APP-Sindicato) divulgou um indicativo de greve da categoria com a convocação de uma assembleia estadual. A reunião deve ocorrer amanhã (26) de forma online, a partir das 15h. Um dos pontos que estará na pauta, segundo a entidade, é o início de uma greve geral em todo o estado.

Além da suspensão do PSS, os servidores pedem que o governo renove os contratos de cerca de 9 mil funcionários de escolas que atualmente estão contratados pelo PSS, já que conforme a entidade, todos correm o risco de serem demitidos.

Fonte: Paranaportal

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