A dois dias das
eleições no segundo turno, pesquisa governamental aponta explosão do desemprego
no terceiro trimestre cujos índices não eram vistos desde o início da série
histórica, em 2012.
De
acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego chegou a
14,6%, maior taxa desde 2012, e atingiu 14,1 milhões de pessoas.
Na comparação com
o trimestre anterior, houve aumento de 1,3 ponto percentual (13,3%). Isso
significa que mais 1,3 milhão de pessoas entraram na fila em busca de um
trabalho no país.
Os
dados são oficiais, porém a metodologia adotada pelo Pnad/IBGE para diagnosticar
a quantidade de desempregados sofre questionamentos porque ela fica
circunscrita apenas àqueles que vão em busca de emprego. Não leva em conta, por
exemplo, os informais, precarizados, desalentados.
Segundo
a Organização Internacional do Trabalho (OIT), após as reformas trabalhista e
previdenciária, o Brasil virou uma nação de desempregados. Estima-se em 80
milhões de pessoas da População Economicamente Ativa (PEA) sem ocupação no
País. É o maior índice do planeta.
Prova que a OIT tem razão é a coincidência de brasileiros que precisam de ajuda emergencial do governo. São 80 milhões de pessoas que são beneficiárias de programas sociais durante a pandemia.
Fonte: blog do Esmael
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