A demora
na chegada de um novo supercomputador impediu que se realizassem todos os
testes necessários antes do pleito de domingo, conforme Barroso, o que gerou o
atraso
BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) vai se empenhar para sanar o problema ocorrido na apuração do
resultado das eleições municipais a fim de que não ocorra no segundo turno,
após a demora na chegada de um novo supercomputador impedir a realização dos
testes necessários para o pleito de domingo, afirmou o presidente da corte,
Luís Roberto Barroso.
Em entrevista
coletiva nesta segunda-feira, Barroso procurou minimizar a demora na
totalização dos resultados e destacou que o ocorrido não teve qualquer
repercussão sobre a integridade dos votos.
A demora na chegada de um novo
supercomputador adquirido em meio à pandemia do novo coronavírus, a ser
utilizado na apuração das eleições municipais, impediu que se realizassem todos
os testes necessários antes do pleito de domingo, conforme Barroso, o que gerou
o atraso.
Segundo Barroso,
em razão das limitações dos testes prévios, no dia da eleição a inteligência
artificial demorou a processar os dados na velocidade desejada. Ele disse que
entre a detecção e solução do problema passaram-se cerca de duas horas.
O presidente do TSE afirmou que, para o
segundo turno, pretende garantir a participação de funcionários da empresa
fornecedora do supercomputador para ajudar a equacionar o problema, de forma
que ele não se repita. Mas minimizou o atraso.
“Se atrasar 2
horas e 45 minutos, o mundo não vai cair”, disse. “Tem país que está esperando
há duas semanas pelo resultado e o mundo não acabou”, reforçou, numa referência
indireta à eleição presidencial nos Estados Unidos.
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