O
marqueteiro João Santana defendeu a honestidade de Lula e Dilma em entrevista
no Roda Viva, nesta segunda-feira à noite. Três anos atrás, ele acusou-os em
delação premiada forçada pela operação comandada por Moro e Dallagnol
247 - O marqueteiro João
Santana defendeu a honestidade de Lula e Dilma em entrevista ao programa Roda
Viva na noite desta nesta segunda-feira (26), três anos depois de tê-los
acusado em delação premiada na Lava Jato (veja a íntegra da delação aqui). No programa, ele insinuou que foi
forçado a fazer a delação premiada pela força tarefa comandada por Sergio Moro
e Deltan Dallagnol, qualificando a experiência de uma “descida ao inferno” e
dizendo que fez a escolha pela denúncia para defender sua mulher, Mônica Moura,
e sua família (veja aqui).
“Não via
desonestidade no sentido do uso pessoal. Era um uso de fundo eleitoral. É uma
discussão complicadíssima. Mas em nenhum momento, eu falei de Lula e Dilma como
pessoas que fossem desonestas”, destacou.
Ele afirmou que o caixa 2 sempre foi “a
alma do sistema eleitoral brasileiro”. Segundo Santana, “o caixa dois é uma
coisa que domina. O caixa dois foi sempre a alma do sistema eleitoral
brasileiro. E era uma coisa geral. E poucos foram punidos”. Na entrevista, a
primeira concedida desde que fechou um acordo de delação premiada com a Lava
Jato, Santana também disse avaliar que Ciro Gomes pode se tornar um candidato
“extremamente viável” na eleição presidencial de 2022 desde que as esquerdas se
unam para apoiá-lo. “Lula seria o melhor perfil de vice-presidente possível.
Ele como vice de Ciro seria uma chapa imbatível”, afirmou.
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