País, que realiza eleições neste domingo, foi algo de um golpe de estado após a vitória de Evo Morales nas eleições presidenciais
247 – "Cheguei a Bolívia para acompanhar, com o Observatório
do Parlasul, as eleições presidenciais no domingo. É a oportunidade do país
restabelecer a ordem democrática, com todos respeitando a soberania do voto
popular, respeitando o resultado das eleições. Chega de golpes", disse a
deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), em seu twitter. Saiba mais sobre a disputa:
O ex-presidente
Carlos Mesa e o candidato do Movimento ao Socialismo, Luis Arce, Mesa e Arce,
enerraram suas campanhas eleitorais num clima de polarização política. Eles são
os únicos dos seis candidatos em disputa com chances de vitória segundo as
pesquisas, embora seja possível que a eleição só seja definida no segundo
turno, em 29 de novembro.
Mesa, que governou em 2003-2005, encerrou
sua campanha na terça-feira na cidade de Santa Cruz, a mais importante da
região mais rica da Bolívia, onde convocou o eleitorado a votarem nele para
impedir que o Movimento ao Socialismo (MAS) de Morales e Arce volte ao poder.
Por seu turno,
Luis Arce, de 57 anos, ergue a bandeira prosperidade econômica e social do
governo de Evo Morales (2006-2019) quando foi ministro da Fazenda, e atribui
essa conquista à nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006.
A campanha eleitoral boliviana foi marcada
pela polarização entre os partidários e os opositores do ex-presidente Evo
Morales, derrubado em novembro do ano passado por um golpe.
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