Investigação que apura a suspeita de que o senador José Serra recebeu R$ 5 milhões por meio de caixa 2 da Qualicorp em 2014 corre o risco de prescrever em 35 dias, caso o ministro do STF Gilmar Mendes não decida se o processo será devolvido ou não para a primeira instância
247 - A investigação que apura a suspeita de que o senador José
Serra (PSDB) recebeu R$ 5 milhões por meio de caixa 2 da Qualicorp na eleição
de 2014 corre o risco de prescrever em 35 dias. A ação está nas mãos do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que deverá decidir se
o processo será devolvido ou não para a primeira instância da Justiça
Eleitoral.
Segundo reportagem
do jornal O Globo,
Serra seria beneficiado por ter mais de 70 anos, que reduz a pena pela metade.
Além disso, a jurisprudência do STF também aponta que a investigação deveria
ser remetida à primeira instância, uma vez que trata de fatos acontecidos antes
do atual mandado.
A denúncia de caixa 2 contra José Serra
foi formalizada há quase três anos, em uma delação premiada período em que o
problema prescricional poderia ter sido evitado. Apesar da possibilidade de
prescrição, o senador ainda pode ser investigado pelo crimes de lavagem de
dinheiro. Essa investigação, porém, está paralisada desde o final de julho opor
uma decisão do ministro do STF Dias Toffoli.
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