Segundo o senador Marcio Bittar, o Renda Cidadã, programa idealizado pelo governo Jair Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família, será custeado com valores do próprio Bolsa Família e do Fundeb, além da sobra de recursos após o pagamento de precatórios
Reuters - O Renda Cidadã, programa de transferência de renda a
ser criado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em substituição ao Bolsa
Família, será custeado com a verba do próprio Bolsa Família, com a sobra de
recursos após o pagamento de precatórios e ainda com uma pequena fatia da verba
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), afirmou o
senador Marcio Bittar (MDB-AC).
Na entrevista coletiva
na porta do Palácio da Alvorada, com a presença de Bolsonaro, ministros e
líderes, Bittar disse que houve um “consenso” e o presidente deu sinal verde
para fechar a proposta do Renda Cidadã.
A proposta será incluída na chamada PEC
Emergencial, em tramitação no Senado, disse Bittar, que é relator dessa
matéria. Não se falou qual o valor do novo programa de transferência de renda.
O líder do governo na Câmara, Ricardo
Barros (PP-PR), disse que o Renda Cidadã será apresentado respeitando o teto de
gastos públicos e tem por objetivo atender aos milhões que, a partir de
janeiro, ficarão sem receber o auxílio emergencial pago durante a pandemia do
novo coronavírus.
Contudo, não houve por ora consenso sobre
a segunda etapa da reforma tributária, que foi outro tema debatido no encontro
que segue durante almoço no Palácio da Alvorada.
Reportagem de Ricardo Brito
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