Na rede,
ele disse que se concedesse o perdão completo, ficaria sujeito a um processo de
impeachment e, por isso, pediu que os parlamentares ampliem os benefícios das
igrejas
air Bolsonaro recebe as bênçãos de Edir Macedo (Foto: Reprodução) |
247 – Jair Bolsonaro foi logo cedo ao twitter, por volta de
5h30, para explicar sua decisão de vetar o perdão às dívidas das empresas
evangélicas, que compõem uma de suas bases de sustentação política. "Hoje,
sancionei dispositivo que confirma a isenção da contribuição previdenciária dos
pagamentos feitos para os religiosos das diversas religiões e autoriza a
anulação de multas impostas", escreveu. "Contudo, por força do art.
113 do ADCT, do art. 116 da Lei de Diretrizes Orçamentárias e também da Responsabilidade
Fiscal sou obrigado a vetar dispositivo que isentava as Igrejas da contribuição
sobre o Lucro Líquido, tudo p/ que eu evite um quase certo processo de
impeachment", afirmou.
"Confesso, caso fosse Deputado ou Senador, por ocasião
da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do
mesmo. O Art 53 da CF/88 diz que “os Deputados e Senadores são invioláveis,
civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Não
existe na CF/88 essa inviolabilidade p/ o Presidente da República no caso de
“sanções e vetos. No mais, via PEC a ser apresentada nessa semana,
manifestaremos uma possível solução p/ estabelecer o alcance adequado para a
imunidade das igrejas nas questões tributárias. A PEC é a solução mais adequada
porque, mesmo com a derrubada do veto, o TCU já definiu que...as leis e demais
normativos que instituírem benefícios tributários e outros que tenham o
potencial de impactar as metas fiscais somente podem ser aplicadas se forem
satisfeitas as condicionantes constitucionais e legais mencionadas”.
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