A PGR
informou que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, usou o escritório
de advocacia da esposa, Helena, para receber propinas por contratos
emergenciais no combate à Covid-19
Helena Witzel e Wilson Witzel (Foto: Nelson Perez/Divulgação) |
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que
o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, usou o escritório de advocacia
da esposa, Helena, para receber R$ 500 mil em propinas por contratos
emergenciais no combate à epidemia do coronavírus. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afasto de Witzel do cargo por irregularidades em contratos de saúde. Não há ordem
de prisão contra ele.
O empresário Mário
Peixoto liderava um dos eixos do esquema de irregularidades em contratos de
saúde e tinha como operador Alessandro de Araújo Duarte, que, de acordo com as
investigações, tinha um email com uma planilha mostrando sete pagamentos de R$
15 mil da DPAD Serviços Diagnósticos Limitada ao escritório da primeira-dama,
todo dia 10 de cada mês, por 36 meses. O acordo teve início em agosto de 2019.
A DPAD possui Duarte como sócio, mas seria uma empresa-satélite de Mario
Peixoto,
Segundo a Polícia Federal, o esquema no
governo Witzel foi dividido em três eixos: um liderado pelo
presidente nacional do PSC, Everaldo Dias Pereira, o pastor Everaldo; um pelo
empresário Mário Peixoto; e outro pelo empresário da área de ensino José Carlos
de Melo, pró-reitor administrativo da Universidade Iguaçu (Unig).
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