O Twitter
puniu Sara Giromini, após divulgar o nome da criança de dez anos vítima de
abuso sexual. Ela violou o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Marco Civil
da Internet
Sara Winter (Foto: Reprodução) |
247 - O Twitter suspendeu nesta quarta, 19, a segunda conta
da extremista Sara Giromini (Sara Winter) na plataforma, depois da divulgação
de dados da menina que foi vítima de violência sexual no Espírito Santo.
A extremista
seguidora de air Bolsonaro estava utilizando a conta secundária após o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenar o bloqueio do seu
perfil principal nas redes sociais no inquérito que apura ameaças, ofensas e
‘fake news’ contra a suprema corte.
No último domingo, a bolsonarista usou
esse perfil reserva para convocar manifestantes fanáticos para a porta do
hospital em Recife onde a criança de dez anos passou por uma cirurgia para
abortar a gravidez que resultou do estupro. Sara tornou público o nome da
criança, informação que é protegida por sigilo garantido pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), informa o Estadão.
O Youtube e o
Instagram também puniram a bolsonarista Sara Giromini. Ela também foi alvo
nesta quarta-feira de ação civil do Ministério Público do Espírito Santo, que a
acusa de adotar postura ‘político-sensacionalista’ para expôr ‘a triste
condição da criança de apenas dez anos de idade’, contrariando o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
De acordo com o O MP, Sara Giromini violou
também o Marco Civil da Internet ao dar publicidade a dados pessoais de uma
criança nas redes sociais e a Constituição Federal, que garante o direito à
integridade da pessoa humana.
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