O
andamento da investigação que apura superfaturamento na construção da Cidade
Administrativa, sede do governo mineiro, está prejudicado pelo sumiço de
arquivos de mídia anexados a uma delação premiada
Aécio Neves (Foto: Lula Marques/Agência PT) |
247 - A Polícia Federal, o Ministério Público de Minas Gerais e a
Justiça do estado dizem que um documento que foi juntado ao processo em que
Aécio Neves é investigado não constam no inquérito.
Os documentos em
questão são referentes à delação de Marcelo Dias, da Santa Bárbara Engenharia,
empreiteira que participou da obra de construção da Cidade Administrativa, sede
do governo mineiro, informa reportagem de José Marques na
Folha de S.Paulo.
O sumiço desses documentos na vara de
inquéritos de Belo Horizonte, onde tramita a apuração, foi um dos motivos para
a defesa de Aécio Neves, liderada pelo advogado Alberto Zacharias Toron,
acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para ter acesso a toda a documentação
referente às investigações.
Toron também diz que estão faltando
documentos relativos à delação de José Ricardo Breghirolli, apontado como chefe
do departamento de propina da OAS.
Em maio, Aécio foi indiciado pela Polícia
Federal sob suspeita de corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos
e falsidade ideológica. O Ministério Público, no entanto, ainda não apresentou
uma eventual denúncia sobre o caso.
Os advogados não conseguiram localizar os
documentos citados em delações premiadas e pediram ao Supremo a suspensão do
depoimento, que aconteceria em 12 de agosto.
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