O ex-senador
Roberto Requião (MDB-PR), eleito o “Rei da Live” durante a pandemia, foi
aconselhado por correligionários nesta quinta-feira (6) a se colocar como
candidato a presidente da República em 2022.
Depois
de ouvir atentamente seu séquito, o emedebista disse que dificilmente o MDB lhe
daria a legenda para concorrer contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
porque, segundo o ex-senador, o partido estaria “aderido” às experiências de
bolsonaristas com as exóticas aplicações de ozônio para conter a Covid-19.
Os
correligionários de Requião também apontaram a necessidade de o político deixar
a agremiação, se quiser pensar concorrer ao Palácio do Planalto em 2022.
Não é à
toa que o ex-senador tem buscado se diferenciar em suas ‘lives’ do senso comum.
Tenta colocar-se como alternativa nessa peleja presidencial. É o anti-Moro e
anti-lava jato, porém intolerante com a corrupção.
Ainda
discutiram a hipótese de o ex-senador Roberto Requião concorrer à Vice-Presidência
da República, ao governo do Paraná ou ao Senado, projeto que sempre encantou o
velho emedebista.
Porém, advertiram
os alquimistas requianistas, uma polarização entre Requião e o senador Alvaro
Dias (PODE), por exemplo, poderia beneficiar um candidato “tercius” –a famosa
terceira via.
Na
eleição de 2002, há duas décadas, esse fenômeno do ‘tercius’ surgiu na disputa
pelo Senado entre Paulo Pimentel (PMDB) e Tony Garcia (PPB). Enquanto os dois
principais “players” se digladiavam no horário eleitoral da TV, surgiu o então
azarão petista Flávio Arns, que acabou ficando com a vaga.
Fonte:
Blog do Esmael
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