sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Onda de frio histórica em todo país pode matar moradores de rua no sul e sudeste


Após onda de frio histórica chegar no Brasil, ONGs, governos e prefeituras de Estados do sul e sudeste estão organizando ações para evitar que moradores de rua morram de frio, nas madrugadas geladas
População de rua desperta preconceito, ódio e a habitual falta de educação da classe média.
População de rua desperta preconceito, ódio e a habitual falta de educação da classe média. (Foto: Agência Brasil)

247 - Uma frente fria chegou no Brasil e fez despencar as temperaturas nas regiões sul e sudeste nos próximos dias. Segundo dados metereológicos, nesta sexta-feira (21), a cidade de Porto Alegre registrará mínima de 2ºC e São Paulo 8º. Com as madrugadas geladas, ONGs, governos e prefeituras estão fazendo uma força-tarefa para evitar que moradores de rua morram de frio. 
O padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, engajado em ações sociais aos mais vulneráveis, fez um apelo especial para que, além de cobertores, as pessoas doem gorros e meias para proteger as extremidades do corpo. Especialistas apontam que essas partes esfriam mais rápido, o que pode causar hipotermia.
O Ministério da Cidadania emitiu um alerta para que a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se mobilize para garantir o abrigo temporário de moradores de rua em todo o país.
Ongs irão intensificar ações de entregas de itens básicos aos moradores de rua, que incluem cobertores, marmita, água, meias e toucas, segundo reportagem da BBC Brasil. 
Governos também promovem ações para proteger populações de rua. A prefeitura de São Paulo intensificará as abordagens aos moradores de rua para encaminhá-los a abrigos quando a temperatura atingir 13°C ou menos. Lembrando que a cidade possui 24 mil pessoas em situação vulnerável, morando nas ruas da metrópole. Ano passado, a Polícia Civil investigou seis casos de morte ligadas à hipotermia. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário