Após onda
de frio histórica chegar no Brasil, ONGs, governos e prefeituras de Estados do
sul e sudeste estão organizando ações para evitar que moradores de rua morram
de frio, nas madrugadas geladas
População de rua desperta preconceito, ódio e a habitual falta de educação da classe média. (Foto: Agência Brasil) |
247 - Uma frente fria chegou no Brasil e fez despencar as
temperaturas nas regiões sul e sudeste nos próximos dias. Segundo dados
metereológicos, nesta sexta-feira (21), a cidade de Porto Alegre registrará
mínima de 2ºC e São Paulo 8º. Com as madrugadas geladas, ONGs, governos e
prefeituras estão fazendo uma força-tarefa para evitar que moradores de rua morram
de frio.
O padre Julio
Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, engajado em ações sociais aos mais
vulneráveis, fez um apelo especial para que, além de cobertores, as pessoas
doem gorros e meias para proteger as extremidades do corpo. Especialistas
apontam que essas partes esfriam mais rápido, o que pode causar hipotermia.
O Ministério da Cidadania emitiu um alerta
para que a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se mobilize para
garantir o abrigo temporário de moradores de rua em todo o país.
Ongs irão
intensificar ações de entregas de itens básicos aos moradores de rua, que
incluem cobertores, marmita, água, meias e toucas, segundo reportagem da BBC
Brasil.
Governos também promovem ações para
proteger populações de rua. A prefeitura de São Paulo intensificará as
abordagens aos moradores de rua para encaminhá-los a abrigos quando a
temperatura atingir 13°C ou menos. Lembrando que a cidade possui 24 mil pessoas
em situação vulnerável, morando nas ruas da metrópole. Ano passado, a Polícia
Civil investigou seis casos de morte ligadas à hipotermia.
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