Um dos
delatores da Lava Jato, Marcelo Odebrecht afirmou, em entrevista à revista
Veja, que o ex-juiz Sérgio Moro tem traços de ditador e a operação favoreceu a
eleição de Jair Bolsonaro
(Foto: Reprodução) |
Jornal GGN – O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse que está “vivendo
um inferno” e que preferia ficar mais dois anos preso em Curitiba do que a vida
que tem hoje. Um dos delatores da Lava Jato, Marcelo cumpre prisão semi-aberta,
podendo sair para trabalhar de dia e volta à noite. “Para o empreiteiro, Sergio
Moro tem traços de ditador e a Lava-Jato acabou favorecendo a eleição de Jair
Bolsonaro”, diz a revista Veja.
A razão pelo
“inferno” que diz estar vivendo são as enxurradas de ações na Justiça, dívidas
e bens congelados, além de ter sido demitido da Odebrecht, segundo declarações
à revista. A matéria afirma que desde 2015, não somente a Lava Jato impactou os
negócios da empresa, como também fez com que Marcelo parasse de falar com o
pai, Emílio Odebrecht, com quem dividia a comando da companhia.
Isso porque após deixar a prisão, Marcelo
acusou seu pai, Emílio, e a própria empreiteira, que entrou com ações contra
ele na Justiça. A Odebrecht pediu o bloqueio de bens e congelaento de
aplicações bancárias de Marcelo, pedindo ainda o ressarcimento dos pagamentos
feitos a ele após ter fechado o acordo de delação premiada na Lava Jato.
Segundo a revista, Marcelo considera ter
sido usado como “bode expiatório”, tengo pagado sozinho pelos crimes da
empresa. Ao cumprir a prisão domiciliar, o empresário teria usado o tempo
estudando ações judiciais e estudando como rebater as acusações do pai.
“A briga com meu pai envolve me calar.
Espero que a Justiça veja isso. Estou lutando. Mas vai chegar a um ponto que
não sei o que vou fazer. Não aguento mais”, teria dito Marcelo a um amigo, chamando
Emílio de “psicopata”.
Leia a íntegra no
jornal GGN.
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