O
ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a prorrogação do auxílio emergencial
e o programa Renda Brasil de 300 reais e exigiu de Bolsonaro, para apoiar os
projetos, o fim das deduções de despesas médicas e de educação do Imposto de
Renda da pessoa física
Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
247 - Em mais uma reunião em que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não
se entenderam sobre o novo pacote de medidas econômicas, o ministro da Economia
se opôs ao benefício de 300 reais e disse que o novo programa social do governo
só será possível se as deduções do Imposto de Renda da pessoa física forem
extintas.
Guedes apresentou
propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270 para o programa Renda Brasil,
sempre condicionando à extinção de outros programas.
Bolsonaro propõe 300 reais, que mesmo
sendo um valor muito aquém dos atuais 600 reais pagos como auxílio emergencial,
ele acredita que pode influir no aumento de popularidade e abrir caminho a sua
reeleição em 2022, informam os jornalistas Bernardo Caram e Gustavo Uribe na
Folha de S.Paulo.
O governo não tem margem fiscal para
financiar o Renda Brasil, o que explica a tentativa de remanejar recursos de
outros programas.
Os ministérios da Economia e da Cidadania
preveem a reformulação ou extinção de até 27 programas e benefícios da
área social para criar o Renda Brasil. Mesmo no cenário mais amplo, o novo
benefício não chegaria a R$ 300, aponta a reportagem.
Para o ministro Paulo Guedes, o programa
Renda Brasil só será possível extinguindo as deduções médicas e de educação do
Imposto de Renda da pessoa física.
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