Para a
deputada petista, “já está claro que a República de Curitiba atuava como
polícia política, investigava 38 mil pessoas sem critérios e tem 50 mil
documentos em segredo, atuando com parcialidade”
Edson Fachin e Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação) |
247 - A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann,
publicou em suas redes sociais que a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal (STF), de “revogar compartilhamento de dados da Lava Jato é descabido”.
Fachin determinou
nesta segunda-feira, 3, a derrubada da decisão do presidente do Supremo,
ministro Dias Toffoli, que validava o compartilhamento de dados da força-tarefa
da Lava Jato com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Para a deputada petista, “já está claro
que a República de Curitiba atuava como polícia política, investigava 38 mil
pessoas sem critérios e tem 50 mil documentos em segredo, atuando com
parcialidade”. “Qual o interesse em manter essa caixa-preta?”, questionou.
Fachin é relator
de ação da PGR que questiona possível ingerência dos procuradores da Lava Jato
ao investigarem os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
A decisão de Fachin tem efeitos
retroativos, ou seja, vale para os dados que já foram copiados por técnicos da
PGR enviados a Curitiba e Rio de Janeiro. “Pelo exposto, nos termos do art. 21,
§ 1°, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento à
Reclamação e, com integral efeito ex tunc, revogo a liminar deferida às fls.
139-151”.
Vale ressaltar que o vazamento de diálogos
de procuradores da operação Lava Jato mostrou que a principal autoridade da
força-tarefa, Deltan Dallagnol, já disse que Fachin era aliado. Na ocasião, Dallagnol
disse a outros procuradores: “aha, uhu, o Fachin é nosso”.
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