Mesmo com
uma delação inconsistente, vazada às vésperas das eleições presidenciais de
2018, Antonio Palocci obteve a liberdade e o direito a ficar com R$ 30 milhões
Lula e Palocci (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução) |
247 – "Passados mais de dois anos desde que o
ex-ministro Antonio Palocci assinou acordo de colaboração premiada com a
Polícia Federal, é possível constatar que o único beneficiado pelo trato foi
ele próprio", diz editorial da Folha desta terça-feira, publicado após a
constatação feita pela Polícia Federal de que a delação de Palocci contra o
ex-presidente Lula, vazada às vésperas da eleição presidencial de 2018, não
fica de pé.
"Os advogados de Palocci dizem que ele cumpriu sua parte
ao contar o que sabia e dar pistas à PF —e que ele não pode ser
responsabilizado pelo insucesso das investigações. Quando tudo estiver
terminado, caberá à Justiça reavaliar os benefícios concedidos ao ex-ministro e
o que ele fez para merecê-los", aponta ainda o texto."
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