terça-feira, 18 de agosto de 2020

Folha defende que Judiciário reveja benefícios concedidos a Palocci, após delação falsa contra Lula


Mesmo com uma delação inconsistente, vazada às vésperas das eleições presidenciais de 2018, Antonio Palocci obteve a liberdade e o direito a ficar com R$ 30 milhões
Lula e Palocci
Lula e Palocci (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

247 – "Passados mais de dois anos desde que o ex-ministro Antonio Palocci assinou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, é possível constatar que o único beneficiado pelo trato foi ele próprio", diz editorial da Folha desta terça-feira, publicado após a constatação feita pela Polícia Federal de que a delação de Palocci contra o ex-presidente Lula, vazada às vésperas da eleição presidencial de 2018, não fica de pé.
"Os advogados de Palocci dizem que ele cumpriu sua parte ao contar o que sabia e dar pistas à PF —e que ele não pode ser responsabilizado pelo insucesso das investigações. Quando tudo estiver terminado, caberá à Justiça reavaliar os benefícios concedidos ao ex-ministro e o que ele fez para merecê-los", aponta ainda o texto."

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