A Polícia
Federal concluiu que a delação de Antonio Palocci, vazada pelo então juiz
Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, não tem provas e foi desmentida
pela investigação
(Foto: Ricardo Stuckert | Lula Marques | Reuters) |
247 - A Polícia
Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então
juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa
milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do
BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação. A informação é
da jornalista Mõnica
Bergamo.
De acordo com a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a
delação de Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus
processo em troca da delação.
O delegado Marcelo Daher encerrou o
inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as informações dadas por
Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas
de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser
notícias de jornais".
Ainda segundo
Daher, "as notícias jornalísticas, embora suficientes para iniciar o
inquérito policial, parece que não foram corroboradas pelas provas produzidas,
no sentido de dar continuidade à persecução penal".
Ele encaminhou o resultado ao Ministério
Público Federal.
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