O chefe
de gabinete de Flávio Bolsonaro, o coronel-aviador da reserva Miguel Ângelo Braga
Grillo, recebeu R$ 196 mil depositados em dinheiro vivo na sua conta.
Movimentações financeiras do senador já são alvo de investigação no MP-RJ
Flávio Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino) |
247 - O chefe de gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ), o coronel-aviador da reserva Miguel Ângelo Braga Grillo,
recebeu R$ 196 mil depositados em dinheiro vivo na sua conta. Os depósitos
estão na quebra de sigilo de Braga Grillo e são referentes aos anos de 2012,
2014, 2015, 2016, 2017 e 2018. A informação foi publicada pela Revista Crusoé.
As movimentações
financeiras de Flávio Bolsonaro são alvo de investigação do Ministério Público
do Rio (MP-RJ), no inquérito que apura um esquema de "rachadinha" na
Assembleia Legislativa (Alerj) - o parlamentar era deputado estadual antes de
ser eleito para o Senado.
O esquema tinha como "pivô"
Fabrício Queiroz. Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, ele foi preso no
dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel
que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a
defesa do parlamentar.
Queiroz é investigado por envolvimento em
um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do
Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para
o Senado.
Segundo relatório do antigo Conselho de
Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas.
Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão.
O MP-RJ também investiga possível envolvimento do senador em
um esquema de lavagem de dinheiro. O órgão já disse ter encontrado
indícios de que o filho de Jair Bolsonaro lavou R$ 2,27 milhões com compra de
imóveis e em sua loja de chocolates.
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