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Reprodução/RedeTV |
O produtor
musical, compositor, instrumentista e jurado de programas de TV Arnaldo
Saccomani morreu na madrugada desta quinta-feira (27), aos 71 anos, em Indaiatuba
(a 103 km da capital). Ele estava em casa acompanhado da família. Saccomani
tinha insuficiência renal e diabetes.
Protagonista
de uma longa trajetória profissional no mercado da música, ele ajudou a
construir o sucesso de artistas como Tim Maia, Rita Lee, Ronnie Von, Fábio Jr.
e, mais recentemente, Larissa Manoela. Foi também empresário de Tiririca, que
encontrou por meio de uma fita pirata levada por um sócio.
Apesar
de pouco reconhecido, teve participação importante na criação do grupo Mamonas
Assassinas – negociou a contratação dos artistas pela gravadora EMI. Entre suas
composições de sucesso estão hits dos grupos Fat Family, os Travessos e Sampa
Crew.
“Foi
meu maior parceiro musical em composições de sucesso do Sampa Crew que deram
início a uma jornada de êxitos inesquecíveis de nossa carreira”, lamentou o
produtor e compositor J.C. Sampa.
O
produtor musical Rick Bonadio contou, logo após saber da morte, que Saccomani
foi quem ofereceu as primeiras oportunidades para sua carreira na música. “Foi
um dos maiores produtores musicais desse país, se não o maior”, disse Bonadio.
“Talentoso, carismático e o rei dos comentários inesperados, mas profundamente
pertinentes”.
Até o
início deste ano Saccomani atuou como diretor musical de novelas do SBT, um
ofício que já havia exercido na TV Tupi, fazendo as trilhas sonoras de novelas
como “Mulheres de Areia” e “Beto Rockefeller”, grandes sucessos em suas épocas.
Ele
foi jurado dos programas “Astros”, “Ídolos” e “Qual é o seu talento”, além de
participar do quadro “Dez ou mil” do Programa do Ratinho. Nos realitys cumpria
o papel do jurado mal-humorado e exigente.
Uma das
filhas do produtor musical, a cantora Thais Saccomani Lococo, postou no
Instagram durante a madrugada uma foto de mãos dadas com o pai e uma despedida:
“Sempre estaremos juntos”.
*Matéria
escrita pela jornalista Cristina Camargo, da Folhapress
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