"Fatos
e provas estão entregues à Corregedoria do Ministério Público Federal e ao
Conselho Nacional do Ministério Público", disse o procurador-geral da
República
Augusto Aras, Deltan Dallagnol e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | Reuters | ABr) |
247 – Numa tensa videoconferência com integrantes do Ministério
Público, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter provas contra
a Lava Jato e afirmou estar sendo alvo de fake news e ameaças após criticar a
operação. "Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em
fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da
corregedoria-geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá
a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os
coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar
com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os
órgãos competentes", disse ele.
Aras também acusou
seus adversários de atuarem em favor de um "aparelhamento" do MPF e
de um "anarcossindicalismo". Na reunião com os procuradores, seu
principal crítico foi Nicolao Dino, vice na gestão de Rodrigo Janot.
"Gostei muito de saber que o colega Nicolao Dino foi o porta-voz, o
porta-voz de alguns que fazem oposição sistemática a esse procurador-geral da
República, de alguns que vivem a plantar fake news e que eu estou colecionando
cada fake news com as respectivas respostas, para que ao final da gestão eu
apresente cada fake news e cada resposta", afirmou Aras, segundo aponta reportagem de Aguirre Talento, no
jornal O Globo.
"Por isso, doutor Nicolao, rejeito
seus conselhos e espero que os órgãos oficiais respondam a Vossa Excelência e
aos seus liderados. No mais, fatos e provas estão entregues à Corregedoria do
MPF e ao CNMP", disse ainda Aras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário