sábado, 22 de agosto de 2020

Após congelamento de tarifas por Alberto Fernandéz, Argentina é chamada de ‘nova Venezuela’ por bolsonaristas


“É o fim da liberdade de expressão na Argentina, que caminha pra se tornar uma nova Venezuela”, criticou um bolsonarista, chamando o presidente Alberto Fernández de “Haddad argentino”
Alberto Fernández
Alberto Fernández

247 - Vivendo num país onde os salários dos trabalhadores são cortados em meio à pandemia de coronavírus e onde o presidente determina ações contra chargistas e jornalistas, apoiadores de Jair Bolsonaro miram contra a Argentina de Alberto Fernández, que na noite desta sexta-feira (21) anunciou o congelamento de tarifas de TV, internet e telefone por considerar esses serviços essenciais e torná-los públicos.
“NÓS AVISAMOS!!! O Haddad argentino, o presidente Alberto Fernandez, anuncia que irá controlar a TV e a internet. É o fim da liberdade de expressão na Argentina, que caminha pra se tornar uma nova Venezuela. O bolsonarismo é a grande barreira contra o comunismo no Brasil!”, postou Caíque Mafra, que escreve em sua biografia no Twitter: “ALIANÇA PELO BRASIL! Cristão, conservador e monarquista”.
“Argentina  - Infelizmente os argentinos elegeram Alberto Fernandez que ontem decretou que telefonia celular, internet e Tv paga serão serviços públicos essenciais, controlados pelo Estado. A Argentina caminha para se tornar uma Venezuela ou até igual a China que controla tudo”, escreveu outro, responsável pelo perfil Sergio Andreassa na rede social.
Do outro lado, opositores debocham do pensamento do bolsonarismo. “Bozo congela os vencimentos dos servidores públicos por 18 meses, reduz salários de trabalhadores da iniciativa privada.Não obstante, o gado chama ele de mito. De outro lado, Alberto Fernandez congela tarifas de energia, tv a cabo, celular, e o mesmo gado chama ele de comunista”, postou Gilvan Freitas, que se define advogado e petista.
“O brasileiro com seu salários congelados criticando a medida do Alberto Fernandes. Amado... olha pro seu país e veja a merda que estamos”, rebateu Nina.


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