Renato Feder (Foto: Divulgação/AEN) |
O presidente Jair
Bolsonaro escolheu o secretário de Educação do Paraná e ex-executivo Renato
Feder para ser o novo ministro da Educação. A informação foi confirmada por fontes
ao Estadão. Feder havia se reunido com Bolsonaro antes da escolha de Carlos
Alberto Decotelli, que pediu demissão depois de denúncias sobre incoerências em
seu currículo. A expectativa é que o anúncio seja feito ainda nesta sexta-feira
(3). Na semana passada, Bolsonaro havia ligado para Feder para agradecer, mas
teria preferido alguém mais velho. Decotelli tem 70 anos e Feder, 42. Feder vai
substituir Abraham Weintraub.
O presidente havia preterido Feder,
segundo fontes, por sua relação com o governador de São Paulo, João Doria
(PSDB). O empresário doou R$ 120 mil à campanha do tucano para prefeito. Feder
é secretário de Educação no Paraná e chegou a trabalhar na Secretaria Estadual
de Educação de São Paulo.
No Paraná, seus contatos com empresários e
terceiro setor fizeram com que fosse indicado a Ratinho Junior (PSD) para o
cargo, no ano passado. Durante a pandemia, o Estado é um dos que tem se
destacado por ter criado rapidamente um sistema de educação a distância bem
estruturado com aulas online.
Em 2016, Feder doou R$ 120 mil para a
campanha de João Doria para a Prefeitura de São Paulo. O nome de Feder aparece
no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como a sétima maior quantia entre
os doadores da campanha, que recebeu R$ 12 milhões.
Na época, Feder era
proprietário da Multilaser, uma empresa da área de tecnologia. O nome dele não
consta entre os doadores da campanha para governador de Doria.
Fonte:
Bem Paraná com Jussara Soares e Renata Cafardo do Estadão Conteúdo
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