terça-feira, 7 de julho de 2020

Praça Mauá é palco da primeira “Tem Feirinha na Mauá”


Rede de Economia Solidária dispõe barracas de artesanato de gastronomia em frente à Estação Ferroviária, seguindo todo protocolo contra o coronavirus

O Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, da secretaria da Mulher e Assuntos da Família, realizou nesta terça-feira (7/7), das 10h às 18h, a primeira feira de gastronomia e artesanato com o título “Tem Feirinha na Mauá”. A medir pelo sucesso da iniciativa, a feira deverá acontecer com regularidade nos próximos meses. Consumidores e feirantes aprovaram a nova oportunidade oferecida pela recém-vitalizada Praça Mauá.
As barracas de pães artesanais, de pão de mel, de brownies, de cookies, de sonhos recheados e de artesanato passaram boa parte do dia visitadas por consumidores. Todos, sem exceção, seguiram à risca o protocolo estabelecido pela saúde pública para o não-espalhamento do novo coronavírus. Os expositores e consumidores usaram máscaras, mantiveram o distanciamento de dois metros e álcool gel era oferecido em vários pontos da feira.
know-how adquirido na Feira do Produtor, que acontece aos sábados, foi empregado no novo espaço de comercialização – ambos ao ar livre. “Empreendedoras do grupo de risco não puderam estar presentes”, lembra a secretária da Mulher, Denise Canesin. “A ideia desta feira-piloto, promovida pela Administração Municipal é, a um só tempo, ajudar as mulheres na geração de trabalho e renda – especialmente em época como a atual, em que há dificuldades maiores por causa da pandemia – e oferecer aos trabalhadores do setor de vestuário que trabalham naquela região da Barra Funda uma opção de compra de produtos de qualidade, frescos e por um preço justo – propiciando momentos de lazer e incentivando a economia local”, afirma a secretária.
O prefeito Júnior da Femac esteve pela manhã visitando a feira. Passou por todas as barracas, conversou com as empreendedoras solidárias e com alguns consumidores, e teve uma excelente impressão do evento-piloto. “Nossa proposta é estimular a economia solidária e a economia local. Temos que tomar todas as precauções contra o covid-19, como seguimos tomando em todas as esferas da administração pública em Apucarana. A ideia é oferecer este mesmo tipo de feira em outros pontos ao ar livre da cidade, a fim de atender mais trabalhadores, que assim podem ter à disposição alimentos mais frescos e a um preço excelente”, disse o prefeito.
Sílvia Machado, que trabalha na empresa Italian Milano, na Barra Funda, aproveitou o horário de intervalo para dar uma volta na feira e acabou comprando salgados para comer. “Achei a ideia excelente, espero que tenha sempre. Aqui perto não tem muita oferta do que comer, então foi uma ótima surpresa ter umas barracas para comprar salgado”, falou.
Memória afetiva
O espaço histórico da Praça Mauá abriga monumentos que datam dos anos iniciais de vida de Apucarana e integra a memória afetiva da cidade. Foi recentemente revitalizado, recebendo investimentos de R$ 30 mil do município. O espaço de lazer ao ar livre teve calçadas recuperadas, ganhou rampas de acessibilidade, foi pintado, teve os postes ornamentais reformados e agora dispõe de luz de LED iluminando os quadros e bandeiras dos 26 países com maior número de imigrantes no município.
Referência
Implantado há seis anos, o Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, da secretaria da Mulher e Assuntos da Família, é referência no Estado do Paraná e na Região do Vale do Ivaí. Municípios como Guarapuava (Centro-Sul) e Cambira inspiraram-se no modelo exitoso de Apucarana, que capacitou cerca de mil mulheres e dispõe de 15 pontos de venda – cedidos pela Prefeitura – espalhados pela cidade. A Economia Solidária tem ainda o Espaço Empreender, na Vila Nova, uma incubadora de novos empreendimentos, centro de treinamento e oficinas.
Serviço
Os empreendimentos econômico-solidários abrangem diversas áreas como artesanato, confecção, beleza e estética, gastronomia, plantas medicinais e ornamentais, produção orgânica de hortifrutis e estão baseados nos conceitos-chave de autogestão, cooperação, solidariedade, sustentabilidade e viabilidade econômica. Quem quiser participar da próxima capacitação em Economia Solidária deve se inscrever no Espaço Mulher, que fica na Rua Oswaldo Cruz, 432.


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