Segundo a
revista Veja, a pedido do PGR, Augusto Aras, a Polícia Federal estaria
planejando operação de busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela
Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro, em função da delação de Tacla Duran
Augusto Aras, Sérgio e Rosângela Moro (Foto: Antonio Augusto/PGR | Reprodução) |
247 - A revista Veja informou em seu portal nesta sexta-feira (17)
que, a pedido do Procurador Geral da República (PGR), Augusto Aras, a Polícia
Federal estaria planejando operação de busca e apreensão no escritório da
advogada Rosângela Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro.
A revista afirma na
reportagem que, “o órgão — comandado por Augusto Aras, indicado ao cargo por
Bolsonaro — estaria planejando até mesmo uma busca e apreensão no escritório da
advogada Rosângela Moro, esposa do ex-ministro, a fim de desgastar o casal
diante da opinião pública. Foi por isso, acrescentam os procuradores de
Curitiba, que a PGR teria retomado as negociações para um acordo de delação
premiada com o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran”.
Tacla Duran afirmou ter
pago US$ 5 milhões ao advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro,
para obter vantagens em seu acordo com a Lava Jato em 2016, ano em que a
operação rejeitou a proposta de colaboração dele. O operador mora na Espanha
atualmente.
Zucolotto foi
sócio de Rosângela Moro, que também é advogada. Essa sociedade entre os dois
seria usada pela PGR para pedir ao Judiciário o mandado de busca e apreensão no
escritório de Rosangela.
A motivação jurídica para que rever o
trabalho da Lava Jato seria um processo sigiloso apresentado ao STF para apurar
a possibilidade de a força-tarefa em Curitiba ter investigado ilegalmente
autoridades com prerrogativa de foro.
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