Um
levantamento feito pelo analista de dados Pedro Barciela apontou que, entre 29
de junho e 29 de julho, mais de 45% dos ataques contra Sérgio Moro partiram de
bolsonaristas e não de pessoas do campo ideológico de esquerda
Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) |
247 - Um levantamento feito pelo analista de dados Pedro
Barciela apontou que, entre 29 de junho e 29 de julho, 45,79% dos ataques
contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro partiram de
bolsonaristas e não de pessoas do campo ideológico de esquerda. De acordo com a
pesquisa, 33,45% das críticas vieram de contas de esquerda ou progressistas. A
informação consta em reportagem de Chico Alves, no UOL.
Em entrevista
concedida no domingo (25) à revista Financial Times, o ex-juiz afirmou que foi
"usado" por Bolsonaro para dizer que o governo apoiava a luta contra
a corrupção. "Uma das razões para eu sair do governo foi que não estava se
fazendo muito (pela agenda anticorrupção). Eles estavam usando minha presença
como uma desculpa, então eu saí", disse (veja aqui).
Moro deixou o cargo no dia 24 de abril
apontando crime de responsabilidade de Bolsonaro. "O presidente me relatou
que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso
não é função da PF", denunciou o ex-juiz em coletiva de imprensa naquele
dia.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello
autorizou a abertura de um inquérito com o objetivo de apurar as acusações do
ex-juiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário