Potencial
candidato a presidente, o ex-juiz Sergio Moro se incomodou com a entrevista do
procurador-geral Augusto Aras, em que ele apontou abusos da Lava Jato
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | ABr) |
247 - O ex-ministro da
Justiça Sérgio Moro demonstrou incômodo com as críticas do procurador-geral da
República, Augusto Aras, aos abusos cometidos pela Lava Jato. O chefe da PGR
defendeu fiscalização a algumas condutas de membros da operação.
"Desconheço segredos ilícitos no
âmbito da Lava Jato", rebateu Moro no Twitter. "Ao contrário, a
Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos
tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e
STF", acrescentou.
Em live do Grupo Prerrogativas, exibido pela
TV 247, Aras afirmou que o compartilhamento das investigações da
Lava Jato com a PGR deve ocorrer para evitar "chantagem e extorsão",
que a operação é uma "caixa de segredos" e criticou a falta de
transparência da força-tarefa de Curitiba.
De acordo com o PGR, a Lava Jato tem dados de 38 mil pessoas. Também disse que
50 mil documentos estão "invisíveis à corregedoria-geral" do MPF.
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