quinta-feira, 30 de julho de 2020

Ministério Público aponta propinas de R$ 500 mil para Aloysio Nunes em esquema da Odebrecht


O Ministério Público de São Paulo move ação contra o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O ex-senador tucano Aloysio Nunes é alvo de ação civil pública por supostas propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010. 
De acordo com a Promotoria, o ex-senador tucano cometeu improbidade ao solicitar e receber as vantagens indevidas enquanto era Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo. Em troca, atuou em favor da empreiteira em ressarcimentos da rodovia Carvalho Pinto.
A ação foi apresentada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, da 9º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, que pede a devolução dos valores repassados pela empreiteira aos cofres públicos. O montante chega a R$ 854 mil em valores corrigidos.
As propinas teriam sido aprovadas no dia 16 de agosto e pagas nos dias 23 do mesmo mês e 23 de setembro de 2010, em espécie, a uma pessoa de confiança de Aloysio Nunes, mediante senha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, o setor de propinas da empreiteira. O tucano ficou registrado na planilha como “Manaus” e os repasses foram efetuados por meio do doleiro Alvaro Novis, o ‘Paulistinha’, em hotéis nos Jardins, Itaim e Moema – bairros de luxo em São Paulo.
Para a Promotoria, Aloysio Nunes violou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na administração pública ao solicitar e receber a propina, informa O Estado de S.Paulo


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