O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia ironizou a tentativa de Paulo Guedes de
recriar a CPMF e afirmou que daqui a pouco o governo daria um nome em inglês ao
tributo para tentar "enrolar a sociedade"
(Foto: ABR) |
247 - Durante participação em seminário virtual Indústria em Debate,
promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com a
Folha, nesta quinta-feira (30), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
voltou a criticar a proposta do ministro Paulo Guedes, da Economia, a de recriar a
CPMF.
Em tom irônico,
Maia disse que daqui a pouco o governo daria um nome em inglês ao tributo para
tentar "enrolar a sociedade".
“Minha crítica não é se é CPMF, se é
microimposto digital, se é um nome inglês para o imposto para ficar bonito,
para tentar enrolar a sociedade. Minha tese é a seguinte: nós vamos voltar à
mesma equação que foi de 1996 a 2004, 9% de aumento da carga tributária”, disse.
“Com um PIB
[Produto Interno Bruto] de R$ 7 trilhões...R$ 600 bilhões, para que? Para que a
sociedade está contribuindo com mais R$ 600 bilhões para o estado brasileiro?
Ela melhorou a qualidade da educação? Melhorou a qualidade da saúde?”, questionou.
Maia reafirmou ser radicalmente contra a criação de
qualquer imposto e disse que a nova CPMF não
passaria na Câmara. “Aqueles poucos que eu influencio, vou tentar
influenciar para também votar contra”, disse.
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