De acordo
com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "chegou
um momento no ano passado que esse movimento de extrema direita no Brasil
entendeu que podia calar o Congresso Nacional e calar o Supremo Tribunal
Federal"
Rodrigo Maia (Foto: Zeca Ribeiro - Agência Câmara) |
247 - O presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (27)
que as redes sociais têm sido usadas para pressionar, ou "tentar
calar" as instituições democráticas, o que ele considera grave. Neste ano
vários atos de rua pediam o fechamento do Congresso Nacional e do STF, alguns
deles contando com a presença de Jair Bolsonaro.
"Nas redes
sociais o que acho grave, e falo com ator nesse processo, é que chegou um
momento no ano passado que esse movimento de extrema direita no Brasil entendeu
que podia calar o Congresso Nacional e calar o Supremo Tribunal Federal",
disse o parlamentar em seminário organizado pelo jornal O Globo.
"A minha experiência falando mais
pela Câmara, com narrativas onde se tentava transferir responsabilidades para a
presidência da Câmara, para minha pessoa, para o parlamento, de temas que não
tinham relação com uma democracia. Isso contamina muito o debate. O voto do
ministro Fachin na questão das Fake News é importante, defendendo que liberdade
é uma coisa, mas não é ilimitada, nenhum grupo pode querer impor a sua posição
sobre o parlamento e o STF", acrescentou.
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