Lava Jato
vem sendo contestada pelo procurador-geral Augusto Aras. Membros da
força-tarefa de Curitiba têm certeza de que Aras pretender centralizar todas as
investigações sobre corrupção do governo
(Foto: Agência Brasil) |
247 - A força-tarefa da Operação Lava Jato está
envolvida com suspeitas de irregularidades, enfrentando críticas externas e
internas. A equipe de Curitiba, coordenada por Deltan Dallangol, recebe ataques
diretos da Procuradoria-Geral da República (PGR). O confronto se estende com
Augusto Aras, que recebeu de Jair Bolsonaro a promessa de indicação para uma
eventual terceira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do
portal Correio Braziliense.
Os procuradores da
Lava Jato alimentam a certeza de que Aras quer
centralizar todas as investigações sobre corrupção do governo. A
PGR tem dois objetivos principais, segundo a reportagem: proteger Bolsonaro e
desconstruir a imagem que ainda resta do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. A
disputa entre Aras e a força-tarefa de Curitiba iniciou justamente quando Moro
saiu do governo.
A guerra envolvendo a Lava Jato vem
ganhando novos
capítulos bombásticos com bastante frequência. Nos últimos
dias, surgiram informações de que a equipe de Curitiba teria usado equipamento
de gravação e interceptação telefônica de forma ilegal. Deltan Dallagnol negou,
mas a Lava Jato admitiu, através de ofício enviado a PGR na semana passada, que
o aparelho teria gravado “sem querer” algumas pessoas, depois de servidores
terem saído do grupo e “esquecido” o terminal de gravação ligado.
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