Investigado
por fake news no STF, ex-ministro da Educação usou passaporte diplomático para
entrar nos Estados Unidos, mesmo depois de deixar o cargo no governo
Weintraub (Foto: Reprodução) |
247 – O Itamaraty,
comandado por Ernesto Araújo, contribuiu para a saída às pressas de Abraham
Weintraub, investigado por fake news, do Brasil. "O Ministério das
Relações Exteriores confirmou que intercedeu junto à embaixada dos Estados
Unidos para a obtenção do visto de entrada para o ex-ministro da Educação
Abraham Weintraub. O visto foi solicitado no passaporte diplomático do
ex-titular do MEC, que havia sido designado para um cargo no Banco
Mundial", aponta reportagem de Renato Machado,
publicada no Valor Econômico.
"Na ocasião,
o senhor Weintraub apresentou carta, datada de 17 de junho de 2020, pela qual o
Ministério da Economia informava o Banco Mundial sobre a indicação, e solicitou
os bons ofícios do Ministério das Relações Exteriores para requerer visto de
entrada nos Estados Unidos", informa trecho da resposta, que ainda
esclarece que o pedido de visto foi encaminhado à embaixada americana no mesmo
dia 18.
Procurada, a embaixada dos Estados Unidos
não respondeu até a conclusão deste texto se concedeu o visto ao então ministro
ou se ele viajou com outro documento que não o passaporte diplomático, aponta
ainda a reportagem. Weintraub passou a ser investigado depois de dizer, na
reunião ministerial de 22 de abril deste ano, que deveriam se colocar
"vagabundos na cadeia" e "começando pelo STF".
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