Em
mensagem dirigida aos seus assinantes, o site de Glenn Greenwald alerta: se
Moro e Dallagnol fraudaram uma eleição em que nem concorriam, imaginem o que
podem fazer em 2022
(Foto: ABR | Reprodução) |
247 - Reportagem do site The Intercept Brasil traz novas revelações sobre a parceria ilegal da Lava
Jato com o FBI, a recusa dos porcuradores em partilhar informações com a
Procuradoria-Geral da República, além de apontas as pretensões políticas da
força-tarefa da operação.
A reportagem
ressalta que tanto o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, além do procurador e
coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, “já
têm o discurso pronto para 2022. Serão os heróis contra a corrupção e o sistema
político perverso que está impedindo a Lava Jato e o ex-juiz que largou a
carreira de limpar o país”.
“Se a operação estiver em andamento até
lá, aos oito anos de duração, quem irá impedi-la de usar as investigações para
tirar do caminho adversários políticos ou constranger potenciais aliados cujo
apoio pode ser importante a não melindrá-los? “, questiona o texto.” As mais de
mil investigações abertas ainda estarão à mão. E quem não se lembra de como a
Lava Jato vazou seletivamente grampos da então presidente da República para impedir
que Lula virasse ministro e lhes fugisse do alcance?”, relembra a
reportagem.
“Moro, Dallagnol e companhia já usaram a investigação que
comandam para ajudar a decidir uma eleição presidencial em que nem concorriam.
Dá pra imaginar o que farão se o nome deles estiver nas urnas. Pelo bem da
democracia, é bom que eles sejam apenas candidatos em 2022”, finaliza o texto.
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