Greve dos
cerca de 100 mil funcionários dos Correios está marcada para ter começar na
próxima terça-feira (4). Mobilização tem como estopim os planos de privatização
do governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, como férias e licença
maternidade
Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e funcionários dos Correios (Foto: Reuters | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr) |
247 - A greve dos funcionários dos Correios marcada para ter início
na próxima terça-feira (4) teve como estopim os planos de privatização do
governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, acendeu a luz de alerta da
direção da estatal que pretende levar o caso ao Tribunal Superior do Trabalho
(TST) para evitar a paralisação.
Com a mobilização,
os funcionários querem impedir o corte de
benefícios, como o adicional de férias de 70% , redução no valor do ticket
alimentação, redução da remuneração referente as férias, redução do tempo de
licença maternidade, entre outros pontos.
A alegação é que estes benefícios ficaram
fora da realidade diante do contexto da atual pandemia do novo coronavírus e os
cortes poderiam propiciar uma economia de R$ 600 milhões. Além disso, o
ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende incluir os Correios no plano de
privatizações do governo Jair Bolsonaro já no próximo ano.
Segundo reportagem da CNN Brasil, a estatal diz que a circulação de informações
erradas provocou "confusão nos empregados” e espera por uma baixa
adesão dos cerca de 100 mil funcionários. Nesta quinta-feira (30), porém, os 31
sindicatos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de
Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram unanimemente a proposta
da direção e aprovaram a paralisação.
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