quarta-feira, 22 de julho de 2020

Duplicação da “376” repercute entre lideranças de Apucarana


Luta começou no final dos anos 90 com a ACIA e agora foi consolidada, após ser encampada em 2013 por Beto Preto e Junior da Femac 
Fotos: Divulgação 
A conclusão da obras de duplicação BR-376 (Rodovia do Café), no trecho entre Apucarana e Mauá da Serra, anunciada ontem, teve grande repercussão entre lideranças empresariais e profissionais liberais locais. A informação havia sido dada no dia anterior pelo prefeito Junior da Femac.
Ele lembrou que foram seis anos de espera pelo término das obras. Ao mesmo tempo, Junior resgatou a memória daquele momento importante da história recente de Apucarana. Conforme relatou o prefeito, em março de 2013, o então prefeito Beto Preto – hoje secretário de estado da saúde – e ele próprio encamparam essa luta e tiveram êxito na autorização do Governo do estado para a abertura da “frente norte” de duplicação da Rodovia do Café que, até então, havia liberado apenas a “frente sul”, partindo de Ponta Grosa.
“Um documento foi formulado, contendo as assinaturas de adesão de prefeitos de todos os municípios da Amuvi e também da Amepar, além de lideranças empresariais e do agronegócio de Maringá e Londrina, e em seguida foi entregue em mãos ao então governador Beto Richa”, recordou Junior, acrescentando que, durante algumas semanas, ele e Beto Preto percorreram toda a macrorregião norte e participaram de várias reuniões para expor o projeto.
Junior da Femac enalteceu ainda a campanha “Chega de mortes, duplicação já” lançada ainda nos anos 90 pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana. A mobilização da Acia – lembrou – garantiu a inclusão deste trecho no futuro contrato de concessão de rodovias no Paraná.
“A campanha também ganhou apoio da Tribuna do Norte e de todas as rádios locais, justificada principalmente pelos constantes acidentes e mortes neste trecho da rodovia, além da necessidade de garantir melhores condições de logística na ligação da região norte com Curitiba e o Porto de Paranaguá”, resgatou o prefeito, frisando que só agora em 2020 a conquista foi consolidada.
“A duplicação é resultado do esforço político do ex-prefeito Beto Preto, atual secretário da Saúde, e do prefeito Junior da Femac. Isso mostra o quanto é importante o alinhamento com o governo do Estado e o resgate, depois de muito tempo, da força política de Apucarana. É uma conquista muito significativa para o Norte e Noroeste do Estado, uma região onde existem muitas cooperativas e empresas fortes em diversos segmentos. É um trecho que tem uma movimentação intensa de veículos e a duplicação agiliza o escoamento da produção, diminuindo também o risco de acidentes”, opinou o atual presidente da Acia, Jayme Leonel.
O também empresário e ex-presidente da Acia, Armando Boscardin, avalia que a duplicação da BR-376 dá maior segurança para quem trafega no local e isso até motivou a campanha da Acia, lançada antes mesmo da criação do Anel de Integração. “A rodovia é um corredor de exportação para o Porto de Paranaguá e caminho também para a capital. Fico feliz com a notícia, pois é uma luta de décadas e que nos últimos tempos tinha ficado meio esquecida. É uma conquista que se junta com a duplicação do Contorno Sul que está sendo finalizada, sendo motivo de alegria e satisfação”, comentou Boscardin.
O presidente da Amuvi e prefeito de kaloré, Washington Luiz da Silva, avalia que a duplicação da rodovia é uma conquista de toda a região. “Todos teremos mais segurança nas viagens à capital, e o transporte de cargas também será beneficiado com redução de custo e de tempo na estrada. Isso é desenvolvimento regional e temos que comemorar”, assinala o prefeito Washington.
“Trata-se de uma luta antiga. Desde o governo Lerner, vínhamos mostrando a necessidade de uma obra deste porte, mas faltava a união política. Na época, participamos de diversas reuniões com lideranças regionais, mas essa bandeira acabou ficando parada e enfraquecendo com o tempo. A duplicação beneficia toda a região Norte do Estado, Apucarana e o Vale do Ivaí, facilitando a locomoção e o fluxo de pessoas e de mercadorias”, avaliou o ex-prefeito Voldimir “Mirão” Maistrovicz.
Para o secretário de indústria e comércio, Édson Peres Estrope, a duplicação é uma conquista essencial para os empresários e trabalhadores, pois é um entroncamento que tem um movimento muito grande de veículos. “O resultado foi concretizado agora pela luta do então prefeito Beto Preto e do seu vice Junior da Femac”, assinalou Estrope.
“Sem dúvida a duplicação trará mais segurança, mais tranquilidade, mais celeridade, não só para os que viajam de Apucarana para a capital do estado, bem como, para todos os demais Municípios, por onde passa a duplicação. Uma grande vitória para todos os envolvidos nesse projeto, que hoje se torna realidade”, comentou a advogada Albina Maria dos Anjos, presidente da subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Com a duplicação teremos mais agilidade no transporte de pacientes do Vale do Ivaí para que cheguem mais rápido ao hospital. Para os casos de emergência, todo minuto conta para uma vida ser salva. Possibilitará também a redução de acidentes e favorecerá o transporte logístico até Curitiba, sendo indispensável para benefício na vida das pessoas que necessitam desse deslocamento”, assinala a Irmã Geovana Ramos, diretora do Hospital da Providência de Apucarana.
“A FIEP acompanha de perto a situação das estradas do Paraná, especialmente no que tange aos pedágios e planos de duplicação. A liberação de vários trechos duplicados, entre eles o de Mauá da Serra e Apucarana é de grande importância pra indústria paranaense, considerando que agiliza a sua logística e garante mais segurança do transporte”, opina a empresária Carmen Lúcia Izquierdo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná.
O empresário e ex-presidente da Acia, Felipe Alexandre Felipe Neto, diretor-proprietário do Grupo Têxtil, diz que conclusão da duplicação é uma obra muito importante, que fecha um ciclo de ansiedade antigo por parte dos empresários e lideranças políticas de Apucarana e Vale do Ivaí. “Uma conquista que melhora sobremaneira o fluxo entre o interior e a capital, baixando custo do frete e contribuindo para a mobilidade de todos que utilizam a rodovia. Uma luta antiga. Lembro que à frente da presidência da Acia criamos o movimento Chega de Mortes”, comentou Felipe.
“A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana parabeniza a todas as entidades e gestões públicas que trabalharam arduamente para a conquista desta duplicação. A luta que teve início na gestão do então prefeito de Apucarana e atual secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto Preto e do então vice Junior da Femac”, avalia o presidente da AEAA, Edney Minoru Narita.
Na condição de cidadão do Vale do Ivaí e empresário em Apucarana, e de presidente do Samisca, vejo como vital a conclusão da duplicação neste trecho em direção à região Sul do Estado e para o Porto de Paranaguá. Cumprimento o prefeito da época, Beto Preto, e o atual Júnior da Femac, bem como demais lideranças locais e regionais pela conquista da frente de obras sul, uma luta que valeu a pena”, relata o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado do Paraná, Sérgio Biazze.
O empresário Sebastião Ferreira Martins, o “Tião da Femac”, diz que essa é uma das maiores conquistas de Apucarana e região nos últimos vinte anos. “Havia só a frente de obras do sul para o norte, a partir de Ponta Grossa, e nessa mobilização liderada pelo Beto e o Junior, conquistamos a frente norte”, enfatiza Tião, emendando que os acidentes e mortes eram constantes e que, a partir de agora, haverá melhor logística nos transportes.
“A duplicação da BR 376 neste trecho é digna de elogios aos gestores públicos e ás lideranças que lutaram pela causa. A duplicação favorece as indústrias do vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí que terão mais agilidade e segurança nas viagens a negócios e também no transporte de mercadorias”, opina Elisabete Ardigo, presidente do Sivale, que representa mais 800 empresas e que reconhece o trabalho do prefeito Júnior da Femac e do secretário Beto Preto.
“Considero de extrema importância e relevância a duplicação até Mauá da Serra, não só pela melhoria do fluxo mas também pela proteção à vida, evitando acidentes e possíveis mortes. Esperamos que não se limite a este trecho e que a ligação do norte à capital seja concluída o quanto antes pois é uma necessidade urgente pela demanda de uma região tão pujante”, comentou o Presidente do Sicredi Agroempresarial PR/SP, Agnaldo Esteves.


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