O
secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida diz
que em setembro haverá aumento dos índices de desemprego. Defende que o auxílio
emergencial de 600 reais não seja prorrogado, mas substituído pelo Renda Brasil
(Foto: Reuters) |
247 - A taxa de desemprego no país ficou em 12,9% no
trimestre encerrado em maio, contra 12,3% no mesmo período de 2019. Mas o
"desemprego já aumentou, os dados é que não mostram isso, sendo bem
franco”, disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia,
Adolfo Sachsida.
Ele considera que
o desemprego vai afligir duramente a sociedade brasileira e sofrerá grande
aumento em setembro.
Mesmo assim, o integrante da equipe do
ministro Paulo Guedes considera que uma ampliação no programa Bolsa Família só
será possível após o remanejamento de verba de outros programas existentes.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Sachsida insiste
na agenda de "reformas" e enfatiza que do ponto de vista fiscal a
principal medida é não elevar salário de servidores até o ano que vem.
Sobre
o auxílio emergencial de 600 reais, Sachida acredita que não será prorrogado. A
aposta do governo é, ao acabar o auxílio emergencial, aprovar o Renda Brasil,
transferindo dinheiro de outros programas sociais.
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