Investigações
da PF e do MP apontam repasses irregulares de cerca de R$ 1 milhão à campanha
presidencial de Aécio Neves em 2014. Repasses teriam sido feitos por empresa do
grupo Qualicorp, que também teria doado R$ 5 milhões à campanha de José Serra
ao Senado
(Foto: Lula Marques/Agência PT) |
247 - As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público
de São Paulo no âmbito da Lava Jato detectaram indícios de repasses irregulares
que somam cerca de R$ 1 milhão à campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG)
em 2014.
O empresário Mino
Mattos Mazzamati, preso na Operação Paralelo 23 – deflagrada esta semana
e que teve o senador José Serra (PSDB-SP)
como alvo – teria admitido aos investigadores que recebeu pagamentos por meio
de caixa 2 pela prestação de serviços à campanha presidencial de Aécio, que
hoje ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Segundo reportagem do jornal O Globo,
os repasses teriam sido feitos por Elon Gomes de
Almeida, ex-diretor de uma empresa do grupo Qualicorp. O empresário José
Seripieri Filho, fundador e ex-presidente da Qualicorp, também foi
preso na Operação Paralelo 23 pela suspeita de repassar R$ 5 milhões à campanha
de José Serra ao senado.
Aécio Neves já foi investigado em outras ocasiões no âmbito
da Lava Jato e é réu pela suspeita de receber propinas do grupo J&F. Ele
também foi denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
pelo recebimento de propinas das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht
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