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Conselho Nacional do Ministério Público vai investigar a cooperação da força
tarefa da Lava Jato em Curitiba com o FBI e a interceptação de diálogos de
forma ilegal, atendendo pedido da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
Felipe Santa Cruz, Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: OAB | ABr) |
247 - O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), vai apurar
as denúncias feitas pela OAB contra procuradores da força-tarefa da Operação
Lava Jato em Curitiba, entre entre eles, Deltan Dallagnol, coordenador dos
trabalhos.
O conselheiro
Otavio Luiz Rodrigues Jr. deu prazo de 15 dias para que o procurador-geral da
República, Augusto Aras, forneça as informações "que entender
cabíveis", bem como "cópias de documentos" sobre a diligência
feita pela subprocuradora Araújo em Curitiba.
A visita dela causou uma furiosa reação
dos procuradores da força tarefa da Lava Jato em Curitiba, que se negaram a
fornecer informações.
A OAB pediu também
investigações sobre a cooperação da força-tarefa com autoridades do FBI, a
supressão de nomes de autoridades com prerrogativa de foro dos processos, para
mantê-los em Curitiba, e a utilização de equipamentos estrangeiros de gravação
eletrônica "de diálogos e outras comunicações pessoais".
Deltan Dallagnol é obrigado a se
manifestar no prazo de 15 dias, informa Mônica Bergamo em sua coluna na
Folha de S.Paulo.
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