O governo
Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso que dava preferência às
mulheres no pagamento de R$ 1.200 do auxílio emergencial
Jair Bolsonaro e Fila na Caixa Econômica Federal (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Roberto Parizotti/FotosPublicas) |
247 - Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei
aprovado por parlamentares do Congresso Nacional que dava preferência às
mulheres no pagamento de R$ 1.200 do auxílio emergencial na pandemia do
coronavírus. Homens ou mulheres chefes de família poderiam solicitar uma cota
dupla para trabalhadores informais, que é de R$ 600. Mas, de acordo com algumas
denúncias, homens que não sustentam a família ou separados estavam se
aproveitado para receber o valor.
Segundo o texto
aprovado pelo Congresso, se houvesse divergência de informação, a preferência
seria dada à mulher. O homem poderia questionar a decisão se fosse responsável pela
guarda dos filhos.
Ao justificar o veto, o governo disse, por
meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, que "não há
estimativa do impacto orçamentário e financeiro dessa proposição, o que impede
juridicamente a sua aprovação".
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking
global de confirmações (2,4 milhões) e mortes (88,6 mil) provocadas pelo
coronavírus.
De acordo com reportagem da agência
Reuters, publicada nesta terça-feira (28), o Brasil
registra a mais elevada média de mortes por dia.
"Com restaurantes, bares, academias e
shoppings abertos, o coronavírus encontrou terreno fértil para avançar pelo
país, que registrou na semana passada seu maior número de casos semanais desde
o início da pandemia: 319.653 infecções, uma alta de 36% em comparação com os
235.010 da semana anterior", disse a agência.
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