O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do STF, Luís Roberto
Barroso, propõe a limitação de robôs, perfis falsos e impulsionamentos ilegais
para impedir a propagação de notícias falsas, por aqueles que são “bandidos” e
não cidadãos
Luís Roberto Barroso (Foto: Abdias Pinheiro/ASCOM/TSE) |
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís
Roberto Barroso, que é também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), disse nesta sexta-feira que as plataformas e as mídias sociais devem
limitar a atuação de robôs, perfis falsos e impulsionamentos ilegais como forma
de combater a disseminação de notícias falsas. O ministro chamou de bandidos as
pessoas por trás da divulgação de notícias falsas e de discurso de ódio,
enfatizando que não são cidadãos.
Para Barroso, o
principal papel no combate às fake news é das plataformas tecnológicas e não do
Poder Judiciário, cuja ação nesse terreno é apenas pontual.
"Só [as plataformas tecnológicas] têm
a possibilidade de fazer o controle das campanhas de desinformação, das
campanhas de ódio, dessas campanhas destrutivas da democracia e das
instituições, sem propriamente fazer um controle de conteúdo. Portanto,
minimizando o alcance de pessoas que vivem num inferno moral, num inferno
espiritual, que individualmente não fazem mal, mas quando se associam para destruir
pessoas e instituições, fazem muito mal à democracia, ao país e a ideias
mínimas de bem e de justiça, que devem pautar uma sociedade civilizada",
afirmou, segundo O Globo.
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