sexta-feira, 10 de julho de 2020

Auxílio de R$ 600 conquistado pela oposição tira temporariamente 72% da extrema pobreza


O auxílio emergencial de R$ 600, que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes queriam que fosse de apenas R$ 200, foi fundamental para aliviar as dificuldades de sobrevivência das pessoas pobres durante a pandemia
(Foto: Agência Brasil)

247 - O auxílio emergencial de R$ 600 removeu temporariamente da extrema pobreza 72% dos domicílios brasileiros que receberam os recursos, segundo estudo do Ministério da Economia.
O estudo afirma que, com o auxílio de R$ 600, mais de 7 em cada 10 domicílios saíram do grupo mais vulnerável e se moveram temporariamente para faixas superiores de renda. 
A linha da extrema pobreza usada pelo governo é mais baixa do que as adotadas por organismos internacionais. A ONU (Organização das Nações Unidas) considera que está na categoria quem tem renda mensal de US$ 1,90 por dia (ou R$ 304,38 mensais, considerando a cotação desta quinta-feira). Caso seja aplicado o critério da ONU ao estudo do Ministério, 32% dos domicílios beneficiados saíram da extrema pobreza durante o período de concessão do auxílio emergencial.
As informações são do jornalista Fábio Pupo, que em reportagem na Folha de S.Paulo destaca ainda que têm direito ao auxílio concedido durante a pandemia quem for beneficiário do Bolsa Família e aqueles acima de 18 anos sem emprego formal, além de microempreendedores individuais (MEI). É preciso atender a certos critérios de renda.

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