O auxílio
emergencial de R$ 600, que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes queriam que fosse de
apenas R$ 200, foi fundamental para aliviar as dificuldades de sobrevivência
das pessoas pobres durante a pandemia
(Foto: Agência Brasil) |
247 - O auxílio emergencial de R$ 600 removeu temporariamente
da extrema pobreza 72% dos domicílios brasileiros que receberam os recursos,
segundo estudo do Ministério da Economia.
O estudo afirma
que, com o auxílio de R$ 600, mais de 7 em cada 10 domicílios saíram do grupo
mais vulnerável e se moveram temporariamente para faixas superiores de
renda.
A linha da extrema pobreza usada pelo
governo é mais baixa do que as adotadas por organismos internacionais. A ONU
(Organização das Nações Unidas) considera que está na categoria quem tem renda
mensal de US$ 1,90 por dia (ou R$ 304,38 mensais, considerando a cotação desta
quinta-feira). Caso seja aplicado o critério da ONU ao estudo do Ministério,
32% dos domicílios beneficiados saíram da extrema pobreza durante o período de
concessão do auxílio emergencial.
As informações são do jornalista Fábio Pupo, que em reportagem na Folha de S.Paulo destaca ainda que têm
direito ao auxílio concedido durante a pandemia quem for beneficiário do Bolsa
Família e aqueles acima de 18 anos sem emprego formal, além de
microempreendedores individuais (MEI). É preciso atender a certos critérios de
renda.
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