Deu ruim para a
força-tarefa Lava Jato. Durante uma transmissão online no site Brasil 247, o
procurador-geral da República Augusto Aras bateu pesado no que ele classificou
como “lavajatismo” e denunciou a existência segredos em uma “caixa preta” no
Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR).
Augusto
Aras disse que nesta terça-feira (28), no evento promovido pelo Grupo
Prorrogativas, que é hora de ‘corrigir rumos’ para que o ‘lavajatismo não
perdure’. O PGR afirmou que há outro modelo de combate à corrupção.
Para Aras, com o
fim do lavajatismo, a “correção de rumos não significa redução do empenho no
combate à corrupção”.
“Agora
é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a
correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção.
Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar
fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar
direitos e garantias fundamentais”, disse o procurador-geral da República.
A
força-tarefa de São Paulo respondeu a Augusto Aras, embora o PGR tenha se
dirigido à “República de Curitiba”.
O MPF-SP disse que
“reitera a absoluta correção de sua atuação e que conduz seus trabalhos com
base não apenas nas leis, mas também em portaria editada pelo próprio
Procurador-Geral da República”.
O
procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa em Curitiba, até o momento, não se
manifestou sobre as declarações do procurador-geral da República.
O
ex-juiz Sérgio Moro, no olho do furacão, também não abriu o bico acerca da fala
do PGR.
Desde a semana passada, a unidade da Lava Jato na capital
paranaense está sob devassa da PGR. Aras determinou busca e apreensão de dados
cujos compartilhamentos foram negados à chefia da força-tarefa, no caso, o
próprio PGR.
Fonte:blog do Esmael
Nenhum comentário:
Postar um comentário