Líder do
movimento de extrema direita 300 do Brasil, Sara Winter foi presa esta manhã em
Brasília pela Polícia Federal, depois de seguidas ameaças ao STF. Ela é a
primeira liderança de destaque do bolsonarismo a ser presa
Sara Winter (Foto: Reprodução) |
247 - A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa na
manhã desta segunda-feira (15), pela Polícia Federal, após autorização do
Supremo Tribunal Federal. A prisão foi decorrente do inquérito que apura atos
antidemocráticos.
Sara foi a
primeira liderança do bolsonarismo a ser presa. Ela está entre os líderes do
chamado movimento "Os 300 do Brasil", grupo armado de extrema direita
formado por apoiadores de Jair Bolsonaro, que acampavam na capital federal.
Agentes da PF também cumprem outros cinco mandados de prisão, todos contra
lideranças do grupo bolsonarista.
No âmbito de outro inquérito, o das fake
news, a militante também havia feito ameaças ao ministro do Supremo Tribunal
Federal Alexandre de Moraes. Em suas redes sociais, ela afirmou: "a
gente vai descobrir os locais que você frequenta".
No mês passado, Sara foi alvo de mandados
de busca e apreensão no inquérito que apura a disseminação de notícias
falsas.
A militante também publicou um vídeo
afirmando ter vontade de “trocar socos” com Moraes. Ela foi expulsa do
DEM.
Leia mais na
matéria publicada anteriormente pelo Brasil 247:
A ativista bolsonarista Sara Winter, que é
alvo de um procedimento em curso na Procuradoria da República no Distrito
Federal, pode pegar de 7 a 22 anos de prisão, de acordo com levantamento de
Robson Bonin, da Veja.
Além de atacar manifestantes neste
sábado (13), Sara Winter já fez diversas ameaças aos ministros do Supremo
Tribunal Federal, e tem pode ter incorrido em uma lista de crimes, de acordo
com o ministro do STF Alexandre de Moraes: injúria, ameaça, impedir com o
uso de violência o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos
Estados, incitação à subversão da ordem política ou social e calúnia ou
difamação.
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