A
Procuradoria Geral da República passou a considerar com gravidade o fato de que
Sara Winter e seus parceiros passaram a arrecadar dinheiro para realizar
treinamentos de táticas de guerra de informação para atacar ministros do STF e
parlamentares do Congresso. Ela será denunciada e pode ser presa
(Foto: Reprodução) |
247 - Sara Winter, que
lidera um grupo de bolsonaristas extremados, será alvo, nos próximos dias, de
uma denúncia do Ministério Público Federal por ter ameaçado de morte o ministro
do STF Alexandre de Moraes.
Moraes é o relator do inquérito das fake
news no STF e nessa condição assinou os mandados de busca da operação que mirou
29 alvos do esquema bolsonarista de fake news, na semana passada.
Sara lidera um bando paramilitar que
ensaiava coreografias musicais na frente do Supremo. Ela teve celulares e
outros pertences apreendidos na ação.
Depois disso, ela
ameaçou Moraes: “Não vão me calar, de maneira nenhuma. Pelo contrário.. Pois
agora..Pena que ele mora em São Paulo. Se morasse aqui já estava na frente da
casa dele convidando para trocar soco comigo. Queria trocar soco com esse fdp,
esse arrombado. Infelizmente, não posso. Pois me aguarde, sr. Alexandre de
Moraes. Nunca mais vai ter paz na sua vida. Descobrir os lugares que o senhor
frequenta. Vamos infernizar sua vida, até o senhor pedir para sair. Hoje o sr.
tomou a pior decisão da sua vida”, diz Sara Winter no vídeo, gravado após a
ação da PF na sua residência.
Fontes da PGR, ouvidas pelo Radar, dizem
que a procuradoria já cobrou o procurador encarregado do caso, no Distrito
Federal, pela demora em apresentar a denúncia contra a militante bolsonarista e
pedir providências. “A minuta do pedido de prisão preventiva dessa Sara Winter
está até redigida aqui na PGR e já foi enviada ao procurador. A PGR aguarda
apenas que o procurador tome providências”, diz um investigador ao Radar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário