(Foto: Andressa Katriny) |
Juliano Borghetti
foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime fechado e pagamento
de 185 dias-multa em decisão da 9ª Vara Criminal de Curitiba por crimes no
âmbito da Operação Quadro Negro.
“Embora
o réu não seja reincidente e foi condenado a uma pena inferior a quatro anos,
verifica-se que as circunstâncias judiciais se mostram desfavoráveis. Sendo
assim, fixo o regime semiaberto para cumprimento inicial de pena, por se
mostrar mais adequado às finalidades preventivo-especiais da pena”, pontuou
Bardelli na decisão.
A pena
de Lopes foi reduzida após acorde de delação premiada entre o empresário e o
MPPR (Ministério Público do Paraná). O empreiteiro também terá a possibilidade
de cumprir o início da pena no regime semiaberto.
RELEMBRE A OPERAÇÃO QUADRO NEGRO
A
Operação Quadro Negro investiga o desvio de verba que seria usada na construção
e reforma de escolas do estado entre 2012 e 2015. Segundo as investigações, a
Construtora Valor recebeu aproximadamente R$ 20 milhões, mas não entregou as
obras.
A
investigação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado)
apontou que o esquema de corrupção tinha como principal objetivo financiar
campanhas políticas do ex-governador do Paraná Beto Richa.
Richa
chegou a ficar preso por 17 dias em 2019, sendo solto por decisão da
2ª Câmara Criminal do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná). Na época, o
Gaeco justificou a prisão defendendo que o ex-governador estava obstruindo as
investigações, ordenando a queima de arquivos que comprovavam as
irregularidades.
Fonte: paranaportal
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