Militares
não vão colocar tanques na rua para se unir ao miliciano Queiroz, diz o
jornalista
Reinaldo Azevedo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters) |
247 – O governo de Jair Bolsonaro chegou ao fim e deixa como único
marco a "reforma da Previdência". A avaliação é do jornalista
Reinaldo Azevedo, em sua coluna na Folha de S. Paulo. "Não temos mais um
presidente, mas um refém do fundão do centrão. À medida que a sociedade vai
saindo da clausura a que a condenou o coronavírus, cresce o preço político para
manter o corpo na sala. Até a hora em que os próprios apoiadores resolvem
enterrar o malcheiroso", diz ele.
"É o passado policial de Bolsonaro que põe fim a seu
governo, ainda que o cadáver fique por aí. Mas o que já o impedia de governar é
a sua absoluta incompreensão do que é a democracia. Sim, novas ameaças de
autogolpe virão nos próximos dias. É de sua natureza", escreve ainda
Reinaldo, que nega o risco de um golpe. "Bolsonaro quer que acreditemos
que os generais podem botar os tanques nas ruas para unir a história das Forças
Armadas à de patriotas como Fabrício Queiroz."
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