Relação
entre a Procuradoria Geral da República (PGR) com as forças-tarefas que
integram a operação Lava Jato atingiu o seu pior patamar
(Foto: José Cruz/Agência Brasil) |
247 - A relação entre a Procuradoria Geral da República (PGR)
com as forças-tarefas que integram a operação Lava Jato atingiu o seu pior
patamar, depois do embate entre o braço direito de Augusto Aras, a
subprocuradora Lindora Araújo, com a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.
Lindora é acusada pelos
procuradores de Curitiba, em documento encaminhado à corregedoria do
MPF, de ter realizado uma manobra ilegal para copiar dados sigilosos da
operação, sem formalizar um pedido de acesso. Este episódio resultou na demissão
coletiva dos procuradores da Lava Jato na PGR nesta sexta-feira
(27).
Segundo o jornalista Aguirre Talento, do
Globo, a avaliação interna das forças-tarefas é que se instalou uma crise de
confiança envolvendo a subprocuradora-geral da República Lindora Araújo, e que
a tendência é que o diálogo existente com ela, que já era pouco, seja reduzido
a zero.
"Essa desconfiança já vinha desde que veio a público a
negociação, pela PGR, de um acordo de colaboração premiada com o advogado
foragido Rodrigo Tacla Duran, que lançava suspeitas sobre um amigo do
ex-ministro da Justiça Sergio Moro e sobre a atuação da Lava-Jato de Curitiba.
Essas suspeitas já haviam sido investigadas e arquivadas pela própria PGR.
Responsável por essa negociação, Lindora tocou o acordo sem a participação da
força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba, que tomou conhecimento da negociação
pela imprensa", diz o jornalista.
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